Evento que reúne todos os departamentos da
UNITAU incentiva debates aprofundados
A 17ª edição do ENIC (Encontro de
Iniciação Científica), promovido pela Universidade de Taubaté, ocorreu entre os
dias 16 e 19 de outubro. O evento aberto ao público reuniu alunos dos cursos de
todos os departamentos da instituição, oferecendo palestras, oficinas,
minicursos e exposições. A programação do dia 18 contou com a palestra sobre
Perspectivas da História da arte, além de outras atividades voltadas paras
diversas áreas.
A doutora Maria Januária Vilela Santos,
que faz parte do corpo docente do curso de História do Departamento de Letras e
Ciências Sociais, formada pela USP (Universidade de São Paulo) em Arquitetura e
Urbanismo, comandou a conversa sobre os impactos e referências da sociedade na
arte. De forma simples, sem slides e microfone, a professora conversou de
maneira descontraída com cerca de vinte e cinco alunos, que participaram
avidamente do debate, comentando as passagens históricas explanadas pela
acadêmica.
A palestra levou os alunos estabeleceu os
parâmetros que definem a função social da arte, explicando sua evolução que
decorreu de forma drástica durante a história mundial. Os egípcios e gregos
representavam suas atividades através de desenhos, esculturas e murais, sempre
de forma representativa ou figurativa. Além do cotidiano, as obras também
registravam crenças decorrentes de uma obsessiva procura pelo sentido dos
elementos presentes na sociedade. “A história pode ser completamente construída
somente através da observação da arte”, explica a professora Januária. Dessa
análise, é possível entender que ao decorrer dos séculos, sociedade buscou
criar novos valores artísticos. A doutora ressalta eventos que alteraram a
maneira de expressão civilização, como as crises pós-guerra, que assolaram os
homens com uma tensão psicológica aguda, o que resultou no surgimento de
vanguardas artísticas. A definição de valor de arte, consumo e sua aplicação,
passou ser pauta de um mundo em estado de catarse. Inaugurando a época da Arte
Contemporânea, Maria Januária destaca a metafísica presente na constante busca
do espanto, marcando a individualidade psíquica de cada artista.
O debate sobre
arte foi uma reivindicação dos alunos do curso de história, demonstrando o
interesse dos alunos pelas diversas perspectivas atribuídas à matéria.
Confirmando a interdisciplinaridade do tema, o estudo provocou uma reflexão
sobre os impactos da arte na globalização. “A conversa entre as áreas forma um
mundo de não só interligação das áreas de conhecimento, mas também a de
pessoas”, explica a professora Maria Januária. “Hoje há uma tendência de
integrar a forma de ensinar, transformando os fatos em conhecimento, para
explicar como é o mundo”, disse a palestrante.
A respeito do
evento, a aluna Priscila, do segundo ano do curso de História da UNITAU, conta
que tem oportunidade de conhecer outras áreas durante o ENIC. Guilherme, outro
universitário de história, complementa. “Gosto de assistir palestras de
história e também de outros assuntos, ontem assisti uma de Letras” disse o
estudante.
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Bom, essa é minha matéria da pauta do ENIC, galerinha. Gostei muito de conhecer um pouco do que é o curso de história.
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