domingo, 23 de setembro de 2012

Don't wanna be an American idiot



Mais que americanos idiotas, os produtores do iHeart Radio Music Festival, que rolou do dia 21 a 22 de setembro em Las Vegas, foram ignorantes. Desrespeito com a banda e com os fãs que ali estavam, de 45 min de show, Green Day teve apenas 25 por conta do atraso de outras bandas. E então eis que no meio de Basket Case, aparece no telão ao fundo o tempo restante de 1minuto. Billie Joe Armstrong começa a xingar todo mundo, dizendo que está lá desde 1988 e não é a porra do Justin Bieber.
Verdade, ele não é a porra do Justin, e ainda por cima o Green Day teve seu show enfiado no meio de bandas de pop. Devo dizer que pra entrar no palco e engolir aquilo tudo não deve ter sido facil, e depois da sacanagem do 1 minuto restante, eles mostraram o que nesse tempo de merda dá pra fazer, quebrando suas guitarras a la The Clash.



Confira o show completo aqui

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Arte/Literatura #1 - Marcadores de página

Depois de ver esses marcadores temáticos de livros (foto abaixo), resolvi fazer um para a série que estou lendo atualmente: Crônicas Vampirescas.



Usei um papel um pouquinho mais grosso, desenhei os dentes com naquim (que não é nanquim) e o sangue é feito aquarela vermelha. Esse efeitinho de sangue escorrido é fácil de fazer, só pingar uma gota da aquarela e assoprar. Pra fazer as gotas, tem que respigar com o pincel molhado.



Juntei algumas imagens de marcadores legais:




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Música #6 - Gallery

Comic/Literatura #1 - Uma história tem mais do que duas versões

Quem leu o livro Entrevista Com o Vampiro, de Anne Rice, tem uma concepção bastante cruel do vampiro Lestat e seus feitios. Os fatos da trama, como a transformação da criança de cinco anos na vampira Claudia tem são contados de maneira melodramática e repetitiva de seu narrador. Não é uma crítica a autora, muito pelo contrário: esses são os traços de Louis, o vampiro humano, que exatamente por isso, foi o primeiro a nos cativar e encorajar nossa viagem adentro das Crônicas Vampirescas.
"Mas afinal, ele é tão bom nisso! Ele usa a desgraça como os outros usam o veludo. O sofrimento o enfeita como a luz das velas. As lágrimas o adornam como jóias." - Lestat, sobre Louis.
No segundo livro, O Vampiro Lestat, temos os primeiros indícios que o Demônio queria ser Anjo. Aquele caçador, afinal, só matava malfeitores e amava profundamente suas criações, e mesmo que não parecesse, pelas palavras de Louis, tinha a melhor das intenções ao criar a filha vampira. Ou pelo menos, era assim que queria que acreditássemos. Cada um defendeu seu discurso muito bem. Eu ainda desconfio das retratações do Louis nas Crônicas de Lestat, e isso é o mais interessante. A Anne não apenas escreve com a voz de um personagem. Era encarna um pseudônimo, leva a personalidade deles em cada linha.

Mas não vim falar dos livros! Vim falar dessa belezinha aqui:



Como já anunciado anteriormente, a graphic novel Claudia's Story vai ser lançada no dia 20 de novembro pela Yen Press. A adaptação e a arte são feitas pela Ashley Marie Witter, e você pode ver as ilustrações dela aqui. A vampira Claudia vai pela primeira vez dar sua versão sobre quando foi criada e seu retrato dos anos que viveu com seus dois pais, Louis e Lestat. Nada mais justo.
Eu nunca gostei muito da ideia das Crônicas Vampirescas serem adaptadas em carne e osso, apesar do primeiro filme, dirigido pelo Neil Jordan, ser maravilhoso. Os vampiros da Anne são simplesmente belos demais para serem retratados por reles humanos.
Na minha opinião, as ilustrações continuam sendo a melhor opção, e nada como contar a mesma história de uma maneira alternativa.

A Anne colocou uma preview da graphic no Facebook dela. Aí vão algumas páginas:




Comic #1 - Edições zero da DC

Enquanto as edições não saem, a DC liberou mais algumas capas das edições que vão contar a origem de cada personagem do universo reformulado.



As minhas preferidas são a o Nightwing e da Batwoman, claro.


Fotografia #1 - Teatime


fonte: tumblr

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Música #5 - Post-punk Revival

Bom dia, amiguinhos.

Escutei faz pouco tempo que a cena musical não teve bandas boas depois dos anos 2000. Mentira, não defendo nem um pouco esse saudosismo. O século XXI tem muitas boas sim! E como já dizia Gina Indelicada, nada se cria, tudo se copia. Bandas que são consideradas boas atualmente são uma reciclagem de antigos sons; é claro, vamos salvar algumas genialidades, temos muita coisa boa e original por aí. Mas vim falar sobre o REVIVAL, que não é exatamente uma coisa ruim.

POST-PUNK REVIVAL


Reparem que a história se repete de forma insistente e a gente nem percebe. Depois que o Neoclassicismo acabou, repleto de razão e humanismo, o Romantismo chegou daquele jeito meio (totalmente) fora de realidade, sentimentalismo e angústia exagerada. Não falo tanto das obras como Iracema, daquele heroísmo tosco que a gente odiava mortalmente na escola. Acentuo os poetas, assim como Álvares de Azevedo, que chorou todas as pitangas (ou as pitangas que não conseguiu) na sua Lira dos Vinte Anos.



O final dos anos 60 e 70 foram marcados pelo início da contra cultura. Os beatniks (caras que eu prometo detalhar em outro post, e me sinto no pecado de resumir os meus poetas preferidos em apenas algumas frases) foram vidrados no jazz, que era o rock daquele tempo. Vamos dizer que o jazz representou muito mais do que o rock representa pra muita gente hoje ou nos anos 80. Os poetas da Geração Beat, principalmente Allen Ginsberg, foram engajados politicamente e causaram desconforto na sociedade que vivia em plena Guerra Fria. Humanistas, racionais, os Hippies herdaram o ácido e a preocupação desse novo movimento que também traria os Punks, anárquicos fervorosos ou aqueles que só gostavam de aparecer.



Não estamos falando de política, calma. Apesar de ter um papel bastante evidente os movimentos, estamos falando de som e de lírica. Os punks, que gostavam de chamar a atenção, tomaram conta da cena, claro. Outra corrente influenciada pelos Beats (e pelos excêntricos New York Dolls) foi o Glam Rock, recheado de androginia e muito glitter. Abaixo, uma foto de Deus (!)


Já deu para perceber que a partir do Glam, as coisas começaram a mudar de rumo. Os homens estavam usando batom, o som se tornava mais diversificado. Mas quando os alternativos resolveram misturar o som punk com a estética Glam, o resultado foi um.... vampiro.


The Cure e Bauhaus levaram ao pé da letra. Abusaram da maquiagem, roupas soturnas, letras melancólicas... coisas que estavam completamente distantes do engajamento político de antes. Esse paradoxo não deixou muita gente feliz. Os góticos eram odiados, tanto quanto os emos foram descriminados lá por 2005. Achavam que eles eram vazios, chatos. Mas se tratava de uma ressaca dos tempos eletrizantes, uma trégua. O nascimento do novo Romantismo?


A cena independente passou a ser conhecida e considerada anos mais tarde, fase importantíssima na história da música. Artistas como The Cure, Joy Division e Echo & The Bunnymen influenciam muita gente até hoje. 
O gótico continuou extremamente forte entre seus adeptos. Tomou um caminho bem definido. Há bandas que se dedicam a um som mais industrial, outros, como Cradle of Filth são considerados Symphonic Metal. Nem parecem ter se inspirado no Post-punk, de tanto que se diferenciaram.



O termo Post-punk Revival é pouco conhecido por aqui. E eu dou graças por isso, porque, na minha humilde opinião, ele é muito mal usado. 
Aposto que muita gente não sabe, mas o The Killers é uma banda rotulada dessa maneira, o que é totalmente equivocado. O nosso queridão Wikipedia trás uma lista das banda do "movimento", que não chegam nem perto dos primórdios. A nova levada do rock atual é bastante livre, busca referencias em diversas fases da música, e talvez por isso, seja tão difícil rotulá-las.

Vou apresentar algumas bandas que eu reconheço como realmente inspiradas no Post-Punk:


EDITORS
O Editors é uma banda indie britânica. Começou como muitos artistas consagrados do Post-Punk, e seu som se aproxima bastante a eles. O baixo é bastante melódico, a voz inconfundível e atmosfera pouco "feliz".

THE HORRORS
Em questão de visual, os meninos do Horrors são os que mais se aproximam dos góticos e dos punks. Eles sofreram uma mudança significativa desdo primeiro álbum, que tinha músicas dançantes e enérgicas, bem garage fuzz. A partir do segundo, a influência do Post ficou bastante clara, e eles chegaram a ser comparados com o Joy Division.
INTERPOL
Muitas vezes espelhado no grunge, o Interpol carrega uma angústia bastante evidente em suas músicas. É uma das bandas que mais vale a pena de se conhecer, não só pelas referencias do Post, mas também pela qualidade.

Arte #1 - Les Fauves

Trabalho pra facul, é! Queria ter pegado o Surrealismo, mas... tudo bem, fica, não para o trabalho, mas sim para o próximo post.

LES FAUVES 




O fauvismo, ou fovismo, surgiu durante a explosão das vanguardas pós-impressionistas no século XIX. Ao contrário dos outros movimentos como o surrealismo, ou o dadaísmo, ele não vinha acompanhado de manifestos e ideologias. Inspirado principalmente em artistas como Van Gogh e Paul Gaugin, o movimento unificou a utilização de cores fortes e representação pictórica.
O termo “fauvismo” foi criado pelo crítico de arte Louis Vauxcelles, ao observar as obras de artistas do segmento no Salão dos Independentes.  Significa “os animais selvagens”, pelas cores intensas e tons dramáticos. A estética dessa vanguarda foi mercada pela liberdade de expressão, uso sentimental da cor, afirmada de forma intensa. Essas intervenções artísticas inovaram a arte parisiense.



Não se tratava de um movimento ideológico, não tinha princípios de comportamento. O conceito baseava-se principalmente no uso acentuado das cores, e da falta de precisão nos desenhos. Dessa forma, cada um de seus artistas teve a liberdade para trabalhar da forma que queriam , expressando suas individualidades.
Henry Matisse, um dos principais artistas do movimento, definiu o fauvismo como “Uma arte do equilíbrio, da pureza e da serenidade, destituída de temas perturbadores ou deprimentes”. A ela pode ser atribuído o hedonismo, ou seja, a procura pelo prazer como finalidade da vida, definida com cores a serem substantivadas, a falta da terceira dimensão no desuso de sombreamentos, no contraste e uso de tonalidades puras, ou seja, sem mistura de pigmentos. A linguagem é realista, apesar de não ter conotação política ou social, tentando despertar o “selvagem” de seu espectador.
Como um grande inspirador do fauvismo, Van Gogh foi um utilizador de cores fortes e expressivas. Influenciado por Paul Gauguin, Egdar Degas e Toulose-Lautrec, o aspecto impressionista é bastante evidente nas suas obras, como nas retratações de paisagens. Utilizava também pinceladas fortes, e prezava o recurso da luz. Outras características foram adotadas a partir da observação do romantismo, assim como no fauvismo. O que não pode ser comparado ao fauvismo é a constante busca pela representação de suas mágoas e loucura em suas telas, que eram extremamente pessoais, contrário a preceitos do segmento vanguardista.



Paul Gauguin também inspirou o fauvismo, com suas pinturas de cores intensas, pinturas consideradas verdadeiras alegorias, fazia grande uso de recursos como o contraste e priorizava figuras humanas, com pinceladas de cores puras e expressivas. Gauguin procurou levar as suas telas o simbolismo, buscando mais do que reproduzir a realidade, mas também, passar uma ideia. Assim como nas obras fauvistas, suas cores foram taxadas de irreais e exageradas.
Um dos consolidadores do fauvismo, responsabilizando-se por conceituá-lo, foi Henri Matisse. Em 1907, mergulhou no movimento, se tornando em um de seus símbolos ao utilizar a cor como o principal destaque de suas obras. Eliminou a profundidade, e trabalhou as formas de maneira livre, abusando da simplificação. Não tinha compromisso com o intelecto ou com sentimentos, e representava cenas reais, não necessariamente com realismo. As linhas eram utilizadas por ele como recurso simplificador e harmonizador.



Jean Puy foi também um dos primeiros fauves, participando do Salão de Outono. Pintou temas como o nu, a natureza morta, e mostrou robusta vitalidade em suas obras, fez formas simplificadas, que acendiam instintos de imediata sensação. Seu estilo, afirma principalmente, o fato do fauvismo permitir a liberdade entre seus adeptos, que utilizam de seus instintos para compor uma pintura. Henri Manguin, que participou da exposição Salão dos Independentes, retratou em suas pinturas o povoado de Saint Tropez, cenário constante de suas pinturas que utilizavam recursos e luz e cores fortes, assim como o Taiti foi inspiração de Gauguin.
Outros artistas do fauvismo foram profundamente ligados ao cubismo, sendo Georges Braque o fundador deste seguimento, juntamente com Pablo Picasso. Sua fase fauve foi curta, mas também fez uso de cores fortes e teve suas obras expostas no Salão de Outono. André Derain, que mais tarde também se voltaria para o cubismo, encontrou-se com Marrise e desenvolveu suas ideias voltadas as cores intensas. O artista demonstrou uma superfície mais tranquila, baseada em tonalidades quentes e harmônicas.



Maurice de Vlaminck, também fauvista, era profundamente ligado a Van Gogh. Uma frase atribuída a ele é “Quero incendiar a Escola de Belas Artes com meus vermelhos e azuis”. Com o passar do tempo, se distanciou do fauvismo para dedicar-se as suas características próprias. Raoul Dufy, como representante do mesmo segmento, pintava cenas urbanas e regatas marinhas. Também teve uma fase cubista e foi escultor, trabalhou com litografia e aquarela.



Emotivo, e nunca racional, o fauvismo, é retratado com positivismo. Dessa maneira, o segmento pode ser equiparado aos meios de comunicação visual atuais, que utilizam seus artifícios para atingir a massa. A propaganda e recursos gráficos de diagramação, por exemplo, despertam emoções através das cores, que pela psicologia, podem significar diversas coisas, apesar de se tratarem de elementos abstratos. Os elementos básicos como a forma, a textura, a dimensão e o movimento foram reconhecidos nas obras fauvistas, e são ilustrados como influência na comunicação de hoje.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ufologia #1 - O Caso de São José dos Campos

Bom, primeiro, explicação pela qual não apareço aqui:
Eu vendi minha alma pro vampiro Lestat. É. Eu já era viciada, todo mundo sabe, mas estou com uma meta de chegar até o sexto livro o mais rápido possível. Bom, estou no quarto "O Ladrão de Corpos". Não tão emocionante quanto o "Rainha dos Condenados", mas daqui a pouco vem o "Memnoch", que promete bastante. Mas vamos lá! Hoje não quero falar sobre vampiros (não ainda). Vou desenterrar um assunto que me foi recordado pelo meu avô.

A NOITE OFICIAL DOS OVNIS 

No dia 19 de maio de 1986, o operador da torre de controle do aeroporto de São José dos Campos avistou dois pontos luminosos não identificados. O comandante Alcir Pereira foi acionado e perceguiu, juntamente a Ozires Silva o coronel que foi grande contribuitor da aeronáutica brasileira, a frente da Varig, da Embraer e do Ministério da Infra-Estrutura.

Em seu relato, Ozires conta que seu comandante avistou um objeto não identificados no ar, e teve a confirmação de que outros três pontos luminosos haviam sido identificados pelo radar. Tomando a direção do avião e com a direção exata dos objetos, o militar se aproximou cada vez mais do objeto, que pela sua descrição, tinha cor alaranjada e era bastante luminoso. O piloto conta que ao chegar mais perto do OVNI, ele se afastava cada vez mais. Ao retornar a São José dos Campos, o radar identificou outro objeto. Ozires descreveu este de aparência semelhante a uma lâmpada flousforescente, que se movimentava em uma altitude bem mais baixa que a dele. Como a região é montanhosa, o piloto não pode se aproximar mais.

Após sua experiência, o militar contatou o CINDACTA, o Centro de Controle de Brasília, para checar se o radar havia registrado algo mais. Ozires definiu, "infelizmente, a investigação do Ministério da Aeronática não foi bem feita". Na mesma noite, ouve uma ordem para que caças da FAB (Força Aérea Brasileira) seguissem os objetos, assim como Ozires fez. Durante essa perseguição, um F-5E fez um looping para ficar de frente com os objetos, que responderam com o mesmo movimento, parando em frente ao avião, saindo em alta velocidade logo após. Os oficiais não souberam explicar do que se tratavam os objetos, alguns, negaram-se a comentar o fato.

CRONOLOGIA DOS FATOS:

20:50 horas – O operador da torre de controle do aeroporto de São José dos Campos observa, por binóculo, dois pontos luminosos. A torre pede ao comandante Alcir Pereira da Silva, que viajava com o coronel Ozires Silva, que fizesse uma busca visual do OVNI.

21:10 horas – Sinais luminosos são vistos pelo comandante Alcir e pelo coronel Ozires Silva.

21:14 horas – O controle de radar de São Paulo recebe sinais sem identificação.

21:15 horas – O controle de radar de São Paulo informa o Centro de Tráfego Aéreo de Brasília.

21:20 horas – Brasília confirma a presença de sinais no radar.

21:23 horas – O primeiro jato F-5E sai da Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro, rumo a São José dos Campos (tenente Kleber Caldas Marinho).

22:45 horas – O radar de Anápolis, a 50 km de Goiânia, detecta os sinais e o primeiro Mirage levanta vôo em busca dos OVNIs (capitão Armindo Souza Viriato de Freitas).

22:50 horas – O segundo jato F-5E levanta vôo (capitão Márcio Brisola Jordão).

23:15 horas – O tenente Kleber vê bolas de luz pela primeira vez e começa a perseguir os OVNIs.

23:17 horas – O segundo Mirage levanta vôo em Anápolis.

23:20 horas – O F-5E detecta, pela primeira vez, sinais pelo radar de bordo.

23:36 horas – O terceiro Mirage levanta vôo da base de Anápolis.


Reportagem do Fantástico sobre o fato:


Mais informações: http://www.infa.com.br/a_noite_oficial_dos_ovnis01.html